Um estudo publicado pela Psychological Science in Public Interests classificou 10 técnicas de estudos e demonstrou a efetividade de cada uma.
Cada pessoa possui seu estilo favorito para o estudo e nem todas as formas funciona para cada um.
No Brasil, as formas mais comuns são os resumos, grifos e leitura repetida. Eu mesmo utilizei todas essas técnicas misturadas e ainda acrescentava o método de palavras-chaves.
Contudo, segundo a pesquisa, essas são as formas menos efetivas de se estudar, uma vez que elas exigem pouco esforço do nosso cérebro, e por consequência, gravam as informações por um pequeno período de tempo.
De acordo com os especialistas, o ranking das técnicas de estudo, de pior para melhor, é:
1. Grifar
Menos eficiente. Requer pouco esforço e cérebro não conecta conhecimento. Útil se combinada com outra técnica.
2. Releitura
Pouco eficiente. Melhor que grifar e pode ser melhor que fazer resumos, caso bem aplicado. Funciona melhor quando a releitura é feita imediatamente após a primeira leitura.
3. Mnemônicos
Pouco eficiente. Funciona melhor com mnemônicos que contenham palavras-chaves que sejam fáceis de memorizar. Exemplo: REI FICOFAGE para a Biologia (Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Genero – Espécie)
4. Visualização.
Pouco eficiente. Memorizar conteúdo e relacionar com imagens. Pode ser útil, mas o conteúdo deve relacionar imagens com ideias e conceitos.
5. Resumo.
Pouco eficiente. Funciona para provas escritas, mas não objetivas. Ainda, funciona para quem tem facilidade em resumir.
6. Interrogação elaborativa.
Eficiencia média. Perguntar sempre o “por quê” ao invés de “o que“. Gerar uma explicação do por que sobre alguma fato. Ótimo para questões escritas.
7. Auto-explicação.
Eficiencia média. Trata de explicar um assunto para você mesmo, com suas próprias palavras. Funciona bem para assuntos abstratos e no momento da aprendizagem, não após.
8. Estudo intercalado.
Eficiencia média. Consiste em trocar de matérias aleatoriamente durante o estudo ao invés de dedicar muito tempo a apenas uma. O objetivo é conseguir focar mais tempo nos estudos. Funciona melhor para ciências exatas.
9. Teste prático.
Alta efetividade. Responder a enormes quantidade de questões envolvendo a matéria que se estuda exige muito do cérebro, fazendo com que você, ao acertar uma questão, confirme o conteúdo que você já aprendeu e, ao errar uma questão, grave o conteúdo que você não havia aprendido, de modo que você não mais o errará.
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Pessoalmente, utilizei essa técnica exaustivamente para a prova da OAB. Funcionou!
10. Prática distribuída.
Alta efetividade. Consiste em partilhar o estudo durante um período de tempo, e não concentrar em apenas um dia. No Brasil, normalmente este dia é a véspera da prova. Essa técnica facilita o estudo e não cansa o estudante. Além de manter sempre o contado com o conteúdo, gravado as informações por um período muito maior.
Por: Felipe F. Monteiro
Fonte: Bomestagio.com
Imagem: Foto/Reprodução da internet
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