5 coisas que você precisa saber para ter um emprego no futuro

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mundo passa por grandes transformações periodicamente, e vivemos uma agora que vai mudar a forma pela qual você trabalha e produz. Inovações nas áreas de inteligência artificial, computação cognitiva, robótica, nanotecnologia, impressão 3d e biotecnologia, apontadas como a Quarta Revolução Industrial ou indústria 4.0, têm alterado drasticamente o nosso modo de viver, trabalhar e nos relacionar com os outros. Pesquisadores da Universidade de Phoenix, nos Estados Unidos, fizeram um relatório de competências que o trabalho vai exigir no futuro. O resultado? Já não basta seguir fórmulas. Novos paradigmas e modelos de negócio surgem, e um mundo de oportunidades se apresenta para aqueles que se prepararem da maneira correta.

1. Sem medo de errar

A evolução tecnológica permitirá simular cenários antes de tomar uma decisão que implique em perdas financeiras caso algo dê errado

Os erros serão vistos não mais como fracasso, mas como fontes de informações valiosas para que um projeto dê certo. “Nesse sentido, destaca-se o profissional
curioso, que gosta de se aprofundar e que assume riscos e realiza testes para aperfeiçoar o processo”, diz Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search, consultoria de recrutamento situada em Belo Horizonte. Errar é humano, e isso será mais tolerado. Porém, insistir no erro continuará sendo visto como burrice — a maior tolerância existirá desde que o profissional demonstre que se empenhou com o planejamento e aprendeu com a falha.

2. O fora da caixa será o novo dentro da caixa

Quem simplesmente der “ctrl c + ctrl v” em processos antigos perderá o lugar

Vagas para profissionais burocratas, com atividades rotineiras e administrativas, serão cada vez mais raras. Mas o que não faltará será trabalho para quem estiver disposto a aprender e inovar. Estudo realizado em 2013 pela consultoria Booz & Company mostrou que um aumento de 10% nos investimentos dos países em digitalização de processos resulta em queda de 1% na taxa de desemprego. Segundo o relatório, a incorporação dessas tecnologias nos últimos anos já gerou 400 mil empregos altamente qualificados na Europa e nos Estados Unidos e 3,5 milhões de empregos na região da Ásia-Pacífico.

3. Mexeu com um, mexeu com todos

Tudo estará conectado — por isso mesmo, ter conhecimento sobre outras áreas que não a sua será imprescindível

Uma tecnologia desenvolvida para ajudar na corrida espacial poderá também ser a resposta para aumentar a produtividade de uma fábrica. Com baixos custos
de produção, abundante fluxo de informação e expansão das redes de contato, ficou mais fácil ter boas ideias e executá-las. “Conhecer de tudo um pouco será
fundamental. Estaremos na era dos superespecialistas, que se unirão em equipes multidisciplinares e precisarão aprender a ouvir, aprender a trocar, a dar e a receber”, destaca a recrutadora e presidente da Dasein, Adriana Prates.

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4. Continuará impossível ser feliz sozinho

Habilidades sociais serão mais importantes do que programar um sistema

“Um dos benefícios de estarmos conectados em rede é o compartilhamento de conhecimento. Já é possível ter uma ideia e compartilhá-la para que outras pessoas
auxiliem no seu desenvolvimento”, diz Paulo Moraes, diretor da consultoria de recrutamento executivo Talenses. Dados de 2013 indicam que 67% dos trabalhadores
no mundo diziam realizar trabalhos colaborativos. O emprego do futuro deve ser marcado por contratos mais flexíveis, estabelecidos por projeto.Cumprida a tarefa, cada um irá para um lado. Será preciso ter a habilidade de trabalhar produtivamente, de preferência em uma equipe virtual.

5. O robô será seu melhor amigo

Além de fonte de informações valiosas, ele será um grande parceiro na hora de executar tarefas chatas e perigosas

A altíssima especialização e a inteligência artificial tornarão obsoleta a maior parte dos trabalhadores tradicionais, mas há uma coisa que os robôs não conseguirão fazer: ter ideias como nós temos. Atividades serão aceleradas por computadores, mas a orientação continuará sendo feita pelo homem (a não ser que seu robô seja autoritário como o C-3PO, de StarWars). “A relação entre homem e máquina é de parceria. Com mais informação, o profissional terá tempo de criar e se aprimorar”, afirma Prates. Como diz Kevin Kelly, um dos fundadores da revista Wired, “no futuro,você será pago com base em quão bem você trabalha com robôs.”


Fonte: Revista Galileu

Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet

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