Universitário rejeitado por 35 empresas cria startup de US$1 Bilhão

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Quando estava terminando a faculdade de economia, há sete anos, o americano Daniel Kan, hoje com 29 anos, começou a procurar seriamente por um emprego. Viu, assim como outros universitários antes dele, que mesmo pessoas com boa capacitação podem sofrer para conseguir trabalho. Apesar da rejeição, Kan agarrou uma oportunidade com afinco, decidiu empreender, e se tornou o dono de uma empresa bilionária.

No fim dos estudos na Universidade Claremont McKenna, em Los Angeles, Kan enviou exatos 37 currículos, a grande maioria deles para empresas da área de finanças. Apenas duas o responderam de volta e lhe ofereceram trabalho: uma escola de inglês na remota Coreia do Sul e uma startup no Vale do Silício, a pouco mais de 700 quilômetros de casa.

Kan escolheu a viagem mais curta. Seu primeiro empregador foi a UserVoice, plataforma que coleta feedbacks e faz o atendimento de clientes. Na UserVoice, apaixonou-se pelo ritmo de trabalho das startups, fez contatos com futuros mentores e investidores e começou a pensar em ideias de negócios.

Em 2011, saiu do emprego para empreender. Abriu primeiro uma empresa especializada em criar aplicativos próprios para restaurantes. O projeto durou poucos meses. Em seguida, montou a Exec, criada para que usuários contratassem “faz-tudos” por meio do aplicativo.

A Exec deu certo, mas se tornou majoritariamente um aplicativo de serviços de limpeza. Kan não tem nada contra esse tipo de serviço, mas confessa que não se sentia plenamente feliz ao gerenciar o negócio. Por isso, em 2014, vendeu o aplicativo por cerca de US$ 10 milhões.

Logo em seguida, Kan se juntou a Kylie Vogt, um antigo amigo de infância que sonhava em construir carros que não necessitavam de um motorista, na criação da Cruise. A startup trabalha em um sistema que transforma os modelos atuais em automóveis autônomos.

Para “adaptar” os carros atuais, a Cruise trabalha em duas frentes: a criação de sensores que mantenham o carro estável e a uma distância segura de outros veículos e o mapeamento de ruas e estradas.

A General Motors, dona da Chevrolet, percebeu o potencial da solução e comprou a startup por US$ 1 bilhão. Logo após o anúncio, todas as informações sobre a Cruise foram removidas do site da empresa.

Kan diz que ficou surpreso com a compra pela GM. “Não estava esperando. Mas sei que trabalho em algo grande”, afirmou à “Entrepreneur”. Na mesma entrevista, ele agradeceu por ter sido tão rejeitado quando era mais novo. “Obrigado a quem não me chamou. Meu futuro poderia ter sido outro se tivesse conseguido outro emprego.”

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Desejamos sucesso em sua jornada!


Fonte: Revista PEGN

Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet

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