Saiba se você tem a Síndrome de Gabriela

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Já ouviu falar dessa síndrome de Gabriela? Pode ter certeza, não é nada agravante com a saúde, mas pode ser prejudicial tanto para quem está no ambiente de trabalho quanto aquele que está em busca de emprego e deixa soltar uma gafe no meio da entrevista.

“Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim… Gabriela!” A música interpretada por Gal Costa e escrita por Dorival Caymmi fez muito sucesso na década de 1970 e ilustra um comportamento muito comum no ambiente corporativo: a inflexibilidade. Ao se recusar a mudar, o indivíduo não consegue se abrir para novas formas de lidar com as demandas cotidianas ou rever os próprios conceitos equivocados. Discursos como “para que mudar se sempre fizemos dessa maneira”, “prefiro fazer do meu jeito” ou “não fui contratado pra fazer isso”, são frases típicas de profissionais que possuem a síndrome de Gabriela.

O principal gatilho que gera essa resistência é o medo da mudança, de possíveis erros e de ser criticado. Profissionais que apresentam esse traço na personalidade, sejam colaboradores, sejam gestores, possuem dificuldade em perceber que essa atitude, na realidade, acaba sabotando a própria evolução profissional. Mas quem procura emprego, pode ser algo muito mais agravante. Por que, por mais que na hora da entrevista você acaba se mostrando uma coisa, na hora da ação, as coisas podem ser reveladas de outra forma. E é nisso que você será avaliado!

Dá para reverter a Síndrome de Gabriela?

Para amenizar o problema é necessária uma autoanálise para que a pessoa conheça seus pontos fortes e as questões que precisam ser melhoradas. Após esse exercício, é necessário permitir que o desconforto aflore. Afinal, qualquer mudança começa com um desconforto. Ninguém gasta energia para modificar algo com que não se incomoda. Esse processo não é fácil e exige planejamento, muito trabalho e força de vontade. Por esse motivo, muitas empresas abrigam profissionais que insistem em continuar no modo automático e permanecer fazendo sempre as mesmas coisas, da mesma forma. E, assim, perdem oportunidades de conhecer novos caminhos e outras possibilidades.

Permitir alterar crenças e comportamentos limitantes refletirá diretamente nas suas relações profissionais, nos projetos que você colabora dentro da organização, nos resultados e também na vida pessoal. Entender que tudo é mutável e sempre é possível melhorar é fundamental para evoluir na carreira, encontrar novos direcionamentos e se reinventar.

As empresas, em contrapartida, precisam investir em um ambiente corporativo que seja favorável para atrair essas mudanças. Melhorar a comunicação interna, criar oportunidades para que os colaboradores se arrisquem e investir no preparo das lideranças são ações que podem criar uma motivação extra para incentivar os funcionários a serem mais flexíveis e abertos.


Adaptado de InfoMoney

Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet

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