Cabe ao bom profissional de RH gerir tendo uma visão estratégica a mobilidade de seus colaboradores, candidatos que levariam 3 horas no trânsito com certeza optariam por uma empresa com um salário menor mas que ele consigo chegar em apenas 10 minutos. Portanto é preciso abrir um leque de possibilidades ao colaborador para que ele possa ter a abertura de falar sobre sua rotina diária, detalhes como: meio de transporte, salário, dependentes, tudo isso pesa na hora da decisão de uma vaga, portanto a empatia é a principal arma nos primeiros passos.

Com as informações colhidas o profissional de RH pode elaborar planos de melhorias mais eficientes, desenhar as políticas de mobilidade por áreas da empresa e por região geográficas, ou até mesmo por tipos de transporte, dias trabalhados, períodos, rodízios, caronas ou até mesmo melhorias de acessibilidade no caso de pessoas com necessidades especiais.

Para os colaboradores esse tipo de ação vindo da empresa é tão valioso quanto o próprio salário, pois o colaborador se sente mais valorizado e visto como uma peça importante para a empresa, outros benefícios de mobilidade que podem ser estruturados pelo setor de RH são, bicicletário, vestiário, estacionamento, academia, espaços de trabalho, todas essas ações contribuem para a redução do deslocamento do colaborador, sem deixar de mencionar o retorno econômico que a empresa terá pois com o controle de Gestão de Mobilidade a empresa passa a estabelecer parcerias eficientes, terceirizações, cooperativas de transportes, serviços de aplicativos de carros entre outros.

 Essas são algumas das questões que reafirmam o quando a Gestão de Mobilidade e o RH estão ligados e precisam ser trabalhados na empresa, essa ação envolve a gerencia do deslocamentos dos colaboradores, considerando seus aspectos mais pessoais e humanos, e não reflete apenas nas questões financeiras mas na produtividade desses colaboradores que estarão mais dispostos a cumprir suas tarefas diárias.