Ensino à Distância no Ensino Médio
O Governo Federal está com proposta de uma parcela do ensino médio poder ser realizado à distância. A proposta já foi debatida com o CNE (Conselho Nacional de Educação) em um primeiro momento, porém foi vetada. A reforma do Ensino Médio é uma atualização da forma de ensino no país, seguindo o modelo de outros países mais desenvolvidos, como exemplo os Estados Unidos.
A Reforma do Ensino Médio aprovada em 2017, tem como proposta a flexibilização da grade de ensino público no país, com foco na melhoria da educação por meio da divisão entre Base Nacional Comum Curricular e uma base flexível. A Base Nacional Comum Curricular corresponde à um documento normativo da educação infantil, ensinos fundamental e médio, que é comum à todas as instituições de ensino em caráter Federativo, sendo público ou privado. Esse alinhamento visa a padronização do educação no país, assim o currículo de um estudante do sul, será igualmente comparável a de um aluno do norte e demais regiões brasileiras.
O ensino flexível, permite ao estudante que ele possa escolher o que deseja estudar alinhado à seus objetivos profissionais, ou de acordo com o curso superior que escolher. Isso é bom para aqueles alunos que possuem aversão à algumas disciplinas escolares.
A Proposta
A proposta do Governo Temer, prevê uma liberação ao ensino online para estudantes de Ensino Médio, na proposta, o aluno poderá cursar 40% da carga estudantil em casa, no trabalho, ou seja, no formato EAD (Ensino à Distância), correspondendo a dois dias semanais.
Para alguns especialistas, o grande problema da proposta é que o país não está preparado para tal mudança, pois não possui uma infraestrutura propícia, bem planejada, isso poderia ocasionar na educação do país uma ruptura da qualidade de ensino, que já não é das mais favoráveis. Já que o Brasil tem umas das taxas mais baixas de permanência escolar da população, sendo em média de 7 anos.
Destaca-se também a falta de escolas nos municípios brasileiros, o que dificulta a aplicação da reforma para o atendimento aos jovens, como pode-se observar, o país pode estar dando o passo certo no desenvolvimento e melhoria da educação, mas está dando um “passo maior que a perna” neste momento. Primeiro seriam necessários maiores investimentos em infraestrutura, para conseguir atender à estes estudantes, assim evita-se criar outros problemas, ao passo de tentar resolver um.
A preocupação do MEC é que esta mudança na educação seja um tiro no pé, dando abertura para que haja um aumento ainda maior no número de jovens fora das escolas. Segundo dados da Folha de S.Paulo, o número de jovens entre 15 e 17 anos que abandonaram os estudos representa cerca de 14,6% do total. Se os números já são expressivos, imagina se os jovens não puderem cursar o ensino médio por falta de infraestrutura!
Ao olhar para a realidade dos jovens de hoje, a proposta pode ser bastante vantajosa para estes que trabalham e estudam desde a adolescência, criando uma oportunidade para poderem estudarem enquanto estão no conforto de suas casas. Assim a proposta enviada ao CNE, pode vir a ser aceita, como pode não ser, pois existem os dois lados, os benefícios e as tantas incertezas acerca do assunto.
Qual sua opinião sobre o assunto? Acha que poderá ser uma boa oportunidade para o desenvolvimento da educação no Brasil?
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Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet
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